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10/02/2012 - 07h23

Setor aeroespacial tem carência de cientistas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Isadora Brant/Folhapress
Flávio Damico, doutor em astrofísica, em São José dos Campos
Flávio Damico, doutor em astrofísica, em São José dos Campos

Logo que se formou em física, Flávio Damico, 43, encontrou na área de astronomia a possibilidade de fugir da docência e de trabalhar com pesquisa espacial.

A escolha pelo mestrado, seguido do doutorado em astrofísica pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foi a base da formação para que ele prestasse concurso na própria instituição, em que hoje é pesquisador.

O setor espacial é um dos que têm destaque no PNPG (Plano Nacional de Pós-Graduação) 2011-2020 da Capes.

Himilcon de Castro Carvalho, diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB (Agência Espacial Brasileira) e um dos redatores do PNPG, frisa que, na atividade espacial, há carência imediata de 2.000 cientistas, técnicos e engenheiros, tanto em órgãos públicos quanto em privados.

DOUTORES EM FALTA

As áreas de ciências agrárias e da terra, engenharias, tecnologias, ciências biomédicas, biologia e saúde também são citadas no plano.

No campo de ciências agrárias, que teve aumento de 40% no número de cursos entre 2004 e 2009, estima-se que seja necessário formar 17 mil doutores para universidades e institutos de pesquisa, principalmente nas regiões Norte e Centro-oeste.

"Não significa que as demais áreas não terão novos cursos", afirma Lívio Amaral, diretor da Capes. "Mas devemos direcionar mais vagas e bolsas para esses setores, que são considerados estratégicos para a economia." BIANCA BIBIANO

 

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