9,4% dos cursos tecnológicos têm avaliação máxima no Enade
VERENA FORNETTI
Editora-adjunta de Empregos e Negócios
De 297 cursos tecnológicos conceituados no Enade 2010 (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), 28 tiveram nota 5, a mais alta no exame. Do total, 11 receberam o pior conceito (1), e 76 ficaram com nota 2.
Considerando avaliação sobre infraestrutura e corpo docente, 11 alcançaram a nota máxima entre 2008 e 2010.
Reynaldo Fernandes, ex-presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), afirma que o acompanhamento dos programas deve avançar.
Ze Carlos Barretta/Folhapress |
Gabriel da Rosa Souza está no 5º semestre de processos gerenciais |
"Os cursos tecnológicos tiveram grande expansão, mas a partir de base muito pequena", diz Fernandes.
Para o especialista, é cedo para traçar um panorama. "Precisamos observar com cuidado para ver como vão prosseguir, mas há cursos que nem foram avaliados."
O Enade começou a testar essas graduações em 2008. Há 7.086 cursos tecnológicos em atividade no país.
Fernandes defende que a expansão dos cursos é benéfica. Segundo ele, a variedade permite formações adequadas às necessidades do mercado e aumenta a empregabilidade dos egressos.
A diversidade de temas, ressalta, facilita a formação de mão de obra ajustada a demandas regionais. Há cursos, por exemplo, de viticultura e enologia no Sul do país.
INVESTIMENTO
Wilson Carlos da Silva Junior, diretor acadêmico da Faculdade de Tecnologia Termomecânica, de São Bernardo do Campo, destaca que a capacitação de professores e a orientação dos alunos é essencial para assegurar a qualidade do ensino e o sucesso dos profissionais.
O centro, ligado à Fundação Salvador Arena, diz que 98% dos alunos estão empregados e que adiantou o programa de estágio, que agora inclui estudantes a partir do segundo período, para atender empresas. A instituição tem nota 5 no Enade nos cursos de processos gerenciais e de alimentos.
Gabriel da Rosa Souza, 23, do terceiro ano do curso de processos gerenciais na instituição, argumenta que o nome da faculdade pesa nas entrevistas para estágio.
Souza passou por seleções em que os recrutadores não conheciam a instituição em que estuda. Então, diz que listou pontos positivos da faculdade para ganhar a simpatia dos entrevistadores.
Carolina Daffara/Editoria de Arte | ||
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