"Todo subordinado quer matar o chefe", diz especialista
MARCOS DE VASCONCELLOS
DE SÃO PAULO
"Todo subordinado quer matar o chefe, simbolicamente, para tomar o lugar dele", afirma Mariá Giuliese, consultora especializada em psicanálise e psicologia organizacional.
Para ela, o chefe é a figura de autoridade que o criador da psicanálise, Sigmund Freud, representava como pai.
O desejo de matar, porém, quando é expressado nesses termos, significa que existe uma relação doentia, com crueldade ou sofrimento, diz Giuliese.
A especialista em psicologia organizacional e do trabalho Luíza Barros ressalta que a opressão e a falta de liberdade são fatores que alimentam o ódio de subordinados.
"[O desejo da morte] é um sentimento que surge nas relações nas quais não se tem a opção de sair, onde há uma relação de opressão", afirma Barros.
Mas é possível fazer comédia sobre a situação. Estreia hoje, nos cinemas, o filme "Quero Matar Meu Chefe", de Seth Gordon, onde três amigos decidem matar seus superiores.
Os alvos são uma dentista que assedia seu empregado sexualmente, um executivo que torna a vida de seu subordinado um inferno e um empresário que faz jogos de ameaças.
Veja o trailer.
Confira no Guia da Folha os locais de exibição do longa.
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