Alta de aluguel transforma compartilhamento de apartamentos em negócio
JORDANA VIOTTO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Carla Borges, 31, é proprietária de uma casa perto do metrô Belém que transformou em uma república. O imóvel era uma escola infantil e, por isso, tem diversos banheiros e quartos.
Ela diz que a capacidade é para 24 pessoas - 4 em cada quarto. Aluga só para meninas que "comprovadamente estudem ou trabalhem". Segundo ela, a demanda é grande e está valendo a pena transformar o imóvel em república.
A lei de locações não rege esse tipo de negócio, em que mais de uma pessoa coabita. "Mas é importante fazer um contrato para cada habitante do imóvel", explica o advogado Rodrigo Karpat, especialista em direito imobiliário.
Ele esclarece que, no caso de não pagamento, a falta de um documento no nome daquela pessoa dificulta o despejo.
Outra saída é o proprietário da casa registrar o imóvel na Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) como hotel ou pensão. "Mas é preciso ter uma empresa para essa finalidade", ressalta.
Descrever as regras de uso das áreas comuns -de preferência, em um documento por escrito- também está entre as recomendações do advogado.
Além disso, é importante que os moradores tenham consciência sobre música alta, funções de higiene da casa e respeito à hora de dormir dos outros, conforme comenta o psicólogo Guilherme Cerioni.
No caso de brigas, o negócio é conversar. "O diálogo é indispensável para uma boa convivência", finaliza.
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