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11/03/2012 - 07h05

Incubação faz bem à saúde dos empresários novatos

PATRÍCIA BASÍLIO
DE SÃO PAULO

Há dez anos a farmoquímica Alpha BR foi criada dentro da incubadora Cietec (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia), da USP (Universidade de São Paulo). Há quatro virou autossuficiente, ampliando o faturamento inicial de R$ 8.000 para mais de R$ 1 milhão ao ano.

Também chamadas de centros de inovação, as incubadoras funcionam como um local de "gestação" para o empreendedor ainda pouco familiarizado com os meandros empresariais.

Isadora Brant - 2.mar.12/Folhapress
William Carnicelli, dono da Alpha BR, de fármacos
William Carnicelli, dono da Alpha BR, de fármacos

Elas oferecem suporte que inclui assessorias jurídica, de comunicação e de gestão, apoio para a venda dos produtos e para a aquisição de aporte bancário, além de um miniescritório.

"Com espaço físico garantido e gama de serviços ao redor, priorizei o crescimento do negócio", diz o sócio William Carnicelli, 59.

A Alpha BR está entre os 2.509 empreendimentos que foram abrigados por uma das 384 incubadoras no Brasil. Hoje, há 2.640 em fase de incubação. Somados, geram R$ 4,6 bilhões por ano.

Os dados são de estudo feito pela primeira vez pela Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores) com o Ministério da Ciência e Tecnologia, e obtido com exclusividade pela Folha.

Na contramão do aumento do número de interessados no modelo, a quantidade de incubadoras, que teve pico entre 2004 e 2008, sofreu estabilização nos últimos cinco anos, afirma Francilene Garcia, presidente da Anprotec.

O mercado nem sempre é receptivo quando os incubados conquistam autonomia. "Achavam que meu negócio era imaturo e logo morreria", lembra Guilherme Bernard, 47, da Reason Tecnologia.

 

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