Menores têm ressalvas em relação ao Brasil Maior
DE SÃO PAULO
Pequenos empresários que podem ser beneficiados pela expansão do Plano Brasil Maior, que passou a valer para mais setores -a medida deve começar a valer em 90 dias-animou pequenos e médios empresários, mas eles ainda esperam uma publicação no Diário Oficial para alterarem seus planos.
Edson Pinto, diretor da Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo), espera que a desoneração da folha de pagamentos também possa valer para alimentação fora do lar, agências, operadoras de turismo e empresas de eventos.
Entre as empresas que a federação representa, apenas os hotéis foram beneficiados.
Márcio Luis Diniz Mendes, diretor financeiro da Sapatoterapia, de Franca (SP), empresa do setor calçadista que já era contemplado pelo plano há oito meses, diz que as medidas ajudaram a empresa. "Mudou para melhor, deixamos de pagar cerca de R$ 70 mil por mês", ele afirma.
Mas os incentivos à exportação (as empresas exportadoras ficam isentas de pagamento de IPI, PIS e Cofins na aquisição de matéria-prima) não são suficientes para impulsionar um aumento significativo das vendas em outros países, ele diz. O problema, salienta Mendes, "é o preço do dólar" e a recessão em alguns países da Europa.
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