Governo chileno financia inovação das empresas
PATRÍCIA BASILIO
DE SÃO PAULO
Luludi/Luz |
José Luis Uriarte, diretor nacional da chilena Sercotec |
Abrir empresa e investir em inovação no Chile, ao que tudo parece, é mais fácil do que no Brasil.
Com queda na produtividade de 2005 a 2009, o governo chileno implantou uma série de projetos para desenvolver as micro e pequenas empresas locais e, com isso, recuperar o índice [de produtividade], que despencou de 2,4% para -2,3% de 2004 a 2009.
Entre as políticas mais atrativas do governo chileno está a de financiamento de inovação, recentemente aprovada pelo congresso.
De acordo com José Luis Uriarte, diretor nacional da Sercotec, entidade chilena que atua como Sebrae no Brasil, a cada 100 pesos investidos pelo empresário em inovação, 46 são financiados pelo governo. "Queremos atrair o pensamento empreendedor e 'startups' para o Chile", justifica o diretor.
FEIRA LIVRE
Outro projeto bastante peculiar é o de modernização das feiras livres, que está aguardando aprovação do congresso.
Tudo isso, contudo, "não faz sentido se os processos burocráticos não forem otimizados", contesta Uriarte.
Para promover a formalização dos empreendedores, há uma política na lista chilena específica para reduzir pela metade o prazo de finalização dos trâmites empresariais, como abertura de empresas e criação de sociedades. Patentes municipais, por exemplo têm concessão imediata.
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