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10/05/2012 - 16h00

Ambiente inspira empreendedorismo, diz COO e co-fundador do Peixe Urbano

DANIELA PAIVA
ENVIADA ESPECIAL AO RIO

Quando escutamos as histórias de "startups" e de novos negócios gerados na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, podemos imaginar que existe alguma fórmula mágica --uma espécie de água criativa--, capaz de estimular o empreendedorismo nos seus prodígios.

É mais simples do que parece, explicou Emerson Andrade, COO e co-fundador do Peixe Urbano, site de compras coletivas, durante o seminário Brazil Innovation: A Revolution for the 21st Century, que acontece hoje, no Rio de Janeiro.

"Você fica exposto às novas ideias, ao surgimento de startups e convive com pessoas que não têm medo de fracassar. Isso me inspirou. Eu me senti parte (desse ambiente)", disse.

Divulgação
Emerson Andrade, sócio-Fundador do Peixe Urbano
Emerson Andrade, sócio-Fundador do Peixe Urbano

Andrade participou do painel "O empreendedorismo do imigrante", ao lado de David Neeleman, CEO da Azul Linhas Aéreas.

Em comum entre os palestrantes há mais do que a origem brasileira e o negócio em ascensão. Ambos conceberam suas ideias de empresa fora do Brasil

"Nos Estados Unidos, o ritmo é mais acelerado, há maior competitividade e você tem que ser ainda melhor para chegar ao topo. Se você trouxer isso para cá, será bem-sucedido", afirmou Neeleman. O tamanho do sucesso da Azul? Segundo ele, uma receita de R$ 2 bilhões e uma fatia de 10% do mercado.

Neeleman também lembrou o centro de Stanford onde, segundo ele, costuma proferir palestras. "Em Stanford, eles dizem: volte para o Brasil. As oportunidades estão lá'.

PESCARIA
Um dos tópicos abordados por Neeleman e Andrade foi a dificuldade de encontrar mão de obra qualificada no país. Segundo Neeleman, quando ela está próxima e disponível, custa caro. "Os salários são maiores do que nos Estados Unidos", disse.

Andrade contou que recentemente um representante do Peixe Urbano visitou universidades pelo mundo em busca de profissionais. "Esse quadro melhorou, mas os brasileiros ainda preferem um emprego como funcionário público do que numa 'startup'", disse.

 

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