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16/05/2012 - 07h05

'Leitor' de imagens impressas vence SP Beta

FELIPE GUTIERREZ
DE SÃO PAULO

O Crossfy foi o projeto vencedor da primeira edição do SP Beta, um concurso entre start-ups disputado por 171 empresas iniciantes --a grande maioria delas de negócios na web.

Trata-se de um sistema para smartphones que consegue "ler" uma imagem e direciona o navegador do aparelho automaticamente para uma página de conteúdo. Funciona como uma versão aprimorada dos QR codes, aqueles códigos quadrados impressos em alguns anúncios e cartazes.

Com o Crossfy em um smartphone, é só apontar a câmera do celular para uma foto que o navegador é aberto e direcionado para uma página na internet. Se for uma imagem de um momento de um filme, por exemplo, o usuário pode ser levado direto para comprar o ingresso.

Como vencedores, eles irão receber mentorias jurídica de um escritório de advocacia e de investimentos da empresa de investimentos Ideasnet.

O Crossfy era um dos oito finalistas. As empresas presentes tinham modelos de negócios bastante distintos entre elas, apesar de apenas uma ser de um negócio não-digital (a Soumii, de publicidade verde, que usa folhas de árvores, plantas e outros itens como mídia). Havia soluções para o mercado imobiliário, para pedidos em restaurantes, para vendedores de áreas remotas, para sites de comércio eletrônico e outras.

O vencedor foi o que teve mais votos dos mais de 400 participantes que estavam no evento, realizado em uma casa de shows de São Paulo.

Além de ter sido escolhido o melhor projeto pelo público presente, eles também chamaram a atenção de investidores que estavam lá. Fernando Lacerda, um dos fundadores da aceleradora de negócios digitais 21212, diz que o que chamou a sua atenção foi "o cruzamento do off-line com o on-line, [o Crossfy] é uma ferramenta interessante para essa transição".

Confira a entrevista com Amure Pinho da Rocha e Silva, 28, um dos sócios da empresa.

*

Você esperava vencer o SP-Beta?
Esperava.

Por quê?
Porque nosso produto resolve uma dor real das editoras e publicadoras, que é devolver para jornais e revistas o poder de vender. Hoje há poucas informações que ajudam a entender quais as notícias mais lidas, quais os anúncios mais vistos. Do lado do leitor, é uma experiência que ele não tem. Ele vai ver uma foto de um filme e será direcionado para o trailer, por exemplo. E logo depois pode comprar o ingresso. Antes, esse momento era perdido.

O produto já existe?
Já. Gastamos R$ 270 mil para desenvolvê-lo. Em três meses, o retorno já foi de R$ 360 mil.

 

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