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11/06/2012 - 07h05

Pequenas empresas poupam e preservam

LUCIANO FELTRIN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Conheça empresas que poupam recursos naturais sem deixar de lado o lucro e a competitividade.

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Salão de beleza

Lucas Lima/Folhapress
Leandro Pires é dono do salão de beleza Fizz; a empresa desenvolveu uma régua para medir cabelos e dosar químicos
Leandro Pires é dono do salão de beleza Fizz; a empresa desenvolveu uma régua para medir cabelos e dosar químicos

Há dez anos, a administradora e esteticista Fabiana Gondim, 39, criou um sistema de gestão de salão de beleza que inclui práticas sustentáveis.

Batizado de HairSize, esse sistema é formado por réguas que permitem medir o tamanho dos fios, o volume do cabelo e a velocidade de crescimento da raiz.

Os dados permitem preparar tabelas com a quantidade necessária de tintura e o prazo de duração dos estoques.

"Minha ideia era acabar com a gestão na base do 'olhômetro', criando um método que evitasse o desperdício e estimulasse a prática da sustentabilidade. Pelos produtos que utiliza, um salão de beleza polui tanto quanto uma oficina mecânica ou uma lavanderia", compara.

As ferramentas de gestão criadas por Fabiana vêm ganhando novos adeptos. Atualmente, 30 salões de beleza espalhados pelo país já usam o método. Um dos que adotaram sua técnica foi Leandro Pires, 31, dono do salão Fizz Cabelo e Imagem, em São Paulo. O empresário afirma ter conseguido uma economia de 50% dos produtos químicos em pouco mais de um ano.

"Incorporei esses conceitos ao meu negócio e sei exatamente quanto custa uma lavagem de cabelo com determinado xampu ou cinco minutos de secador ligado."

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Negócio: salão de beleza
Como torná-lo sustentável: evitar o desperdício de produtos químicos, água e energia elétrica e descartar adequadamente o lixo
Investimento inicial: de R$ 30 mil a R$ 50 mil; para adotar o HairSize, cerca de R$ 2.400

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Lavanderia

Quando assumiu a lavanderia Prillav, há dez anos, o engenheiro Paulo Gomes, 55, logo identificou o que levava boa parte dos ganhos financeiros para o ralo.

As máquinas usadas para lavar roupa eram muito velhas e funcionavam manualmente. Com a troca do equipamento, o consumo de luz foi reduzido em 20%.

Hoje, a lavanderia, que fica em Rondonópolis (a 220 km de Cuiabá), usa dosadores que controlam a quantidade de sabão e outros produtos químicos.

Entre outras medidas, uma delas recorre a um hábito caseiro: todas as roupas que chegam à loja com prazo de entrega superior a 24 horas secam no varal. "Como não precisam ser devolvidas com rapidez, podem secar naturalmente, aproveitando o calor e a baixa umidade", diz o empresário.

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Negócio: lavanderia
Como torná-lo sustentável: usar máquinas que economizem água, energia e produtos químicos, além de aproveitar o calor
Investimento inicial: R$ 150 mil

 

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