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01/05/2011 - 07h21

Dobra crédito do BNDES a micro e pequena empresas

RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O volume de crédito destinados a micro e pequenas empresas brasileiras está em ascensão.

O principal sinal disso é o saldo dos desembolsos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a esse segmento.

Ele dobrou de 2009 para 2010, pulando de R$ 11,6 bilhões para R$ 23,7 bilhões.

Entre as grandes, o aumento chegou a 9,17% (de R$ 112,4 bilhões para R$ 122,7 bilhões). O BNDES é o maior financiador das MPEs.

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No cômputo geral do crédito do sistema financeiro, a expansão foi de 11% na faixa dos aportes de até R$ 100 mil (que representa as MPEs) nos últimos 12 meses.

O movimento indica fortalecimento dos negócios de pequeno porte, avalia Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Para especialistas, o resultado se deve à combinação da estabilidade monetária com algumas ações do governo federal, como o cartão BNDES, que, em 2010, ampliou o limite máximo de R$ 500 mil para R$ 1 milhão por cartão (cada empresa pode ter um por banco emissor).

Segundo o chefe do departamento de operações indiretas do banco, Edson Moret, em 2010 foram concedidos mais de R$ 4 bilhões pelo cartão, e as projeções para 2011 são atingir R$ 8 bilhões.

Outra iniciativa federal, o PSI (Programa de Sustentação do Investimento), criado em 2009 para estimular produção, aquisição e exportação de bens de capital e inovação tecnológica, foi prorrogado até dezembro. Ele seria suspenso em março.

Desde março deste ano, a taxa de juros para a compra de bens ficou menor para as MPEs (6,5%), com relação às grandes empresas (8,7%).

Nem as medidas do Banco Central para frear a economia e a inflação --aumento de juros e restrição ao crédito-- inquietaram o mercado.

Mesmo assim, Carlos Henrique de Almeida, assessor econômico da Serasa Experian, recomenda cautela às MPEs. "Elas são sensíveis a percalços econômicos."

 

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