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08/06/2011 - 07h11

Especialistas indicam como tirar a empresa do vermelho

DANIELE MAIA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Boa parte dos donos de empresas de micro e pequeno portes começam a atividade com paixão, mas sem conhecimento de gestão. O resultado dessa equação é, geralmente, um: dívidas.

"No cenário das micro e pequenas empresas, a maioria investe por necessidade ou por vontade de experimentar, sem ter se preparado, se planejado adequadamente", afirma Ricardo Amaral, analista técnico da unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae-RJ (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Para Sérgio Bessa, professor da Fundação Getulio Vargas e presidente da consultoria empresarial SBessa & Associados, é preciso preparo. "[O empresário deve] conhecer o mercado e saber sobre gestão, planilhas orçamentárias e fluxo de caixa", orienta.

E não misturar as finanças da pessoa jurídica com as da pessoa física, acrescenta Márcio Iavelberg, diretor da Blue Numbers, consultoria especializada em pequenas e médias empresas.

Veja as dicas dos três especialistas para tirar a empresa do vermelho

1. Análise das finanças: faça uma avaliação criteriosa de quanto entra, quais são as despesas fixas mensais e quanto sobra --e se sobra. Com esse panorama em mão, fica mais fácil saber onde estão os erros, como corrigi-los e onde cortar gastos.

2. Separação de contas: jamais misture o dinheiro da empresa com o pessoal. Uma vez estipulado seu pró-labore, considerando a realidade da empresa, respeite-o.

3. Mapeamento do cenário: entenda que é um período de cortes, de aperto. Por isso, enxugue todo e qualquer gasto, como luz do escritório, folha de papel e conta de telefone.

4. Avaliação de mercado: procure perceber se o preço cobrado por seu produto é o adequado á sua realidade e ao mercado. Às vezes, a empresa oferece um bom produto, mas o preço estipulado ou não cobre as despesas ou é acima do da concorrência.

5. Aceite cartão: não tenha receio de recorrer a operadoras de cartão de crédito. Elas cobram taxas pelo uso do sistema, mas receber compras com cartão reduz o recebimento de cheques --e a inadimplência.

6. Renegociação: se as dívidas já estiverem impagáveis, um bom caminho é tentar renegociá-las. O ideal é procurar o credor para renegociar prazos e valores antes do vencimento.

7. Capacitação: busque informações sobre gestão e sobre a realidade da empresa, como despesas, organização de planilhas, fluxo de caixa, entradas, saídas etc. "Se você domina cada etapa, vai se sentir mais embasado para tomar qualquer decisão. E, com certeza, tomará mais decisões acertadas", diz Amaral.

 

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