Loja de amostra grátis exige planejamento
CAMILA MENDONÇA
DE SÃO PAULO
Por dois anos, os sócios do Clube de Amostra Grátis estudaram o modelo de negócio ("tryvertising"; experimentar antes de comprar). O investimento de cerca de R$ 600 mil só foi feito quando a aceitação no mercado estava mapeada, conta o sócio Luiz Kajibata Gaeta.
Os donos da Rede de Amostra Grátis investiram cerca de R$ 1 milhão após avaliação que durou quase dois anos.
"Você tem de trabalhar em duas frentes: com as empresas anunciantes e com os consumidores associados", afirma Stelvio Bruni Rosi, da Rede de Amostra Grátis.
Segunda iniciativa desse segmento no país, a Sample Central abriu em São Paulo em junho de 2010, mas fechou as portas em abril deste ano. "Tínhamos um número grande de consumidores associados, então, fechamos para repensar o modelo", afirma Fernando Figueiredo, sócio da franquia.
Quando fechou, a Sample tinha 50 mil consumidores associados e 150 empresas entre os clientes. "Quando a demanda começa a crescer muito a gente passa a ter problemas", diz ele, que pretende reabrir a franquia neste ano com novas diretrizes.
O número de consumidores associados do Clube de Amostra Grátis chegou a 16 mil -hoje são 10 mil.
A Rede Amostra Grátis conta com 7.000 associados até agora e espera chegar a 12 mil ao final do primeiro ano de negócio,em julho de 2012.
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