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13/09/2011 - 07h31

Copa deve beneficiar 300 mil MPEs, calcula Sebrae

FELIPE GUTIERREZ
DE SÃO PAULO

Pesquisa encomendada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) à Fundação Getulio Vargas aponta que mais de 300 mil médias e pequenas empresas do Estado de São Paulo devem se beneficiar com a Copa do Mundo no Brasil, em 2014.

Foram identificados nove setores que, segundo o estudo, terão aumento de demanda no país inteiro. São eles construção civil, tecnologia da informação, madeira e móveis, têxtil e vestuário, turismo, produção associada ao turismo, comércio varejista e serviços.

O estudo, no entanto, indica que, no Estado, as empresas de madeira e móveis e comércio varejista não terão demandas modificadas pelo evento.

Segundo Luís Barretto, presidente nacional do Sebrae, alguns dos nove setores vão se beneficiar por causa da cadeia produtiva que envolve a Copa. Em agronegócios, por exemplo, ele diz que deve haver um aumento de consumo no período anterior à Copa e durante o evento.

Ele afirma também que a Copa vai alavancar o setor de orgânicos e produtos agrícolas tipicamente brasileiros.

O Sebrae, ele afirma, irá se envolver nesse processo. "A gente vai precisar colocá-los [pequenas e médias empresas] em diálogo direto com as grandes empresas."

Para que negócios sejam fechados, diz ele, é preciso, antes de tudo, aumentar a formalização. "Nenhuma empresa de grande porte do setor da construção civil, por exemplo, vai fechar contrato com alguém que não tenha regularidade fiscal", diz ele.

Nelson Francischini Júnior, 55, diretor comercial da Confecções Elite, de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), diz que todas as Copas impulsionam as vendas, mas essa deve ser especial. "Geralmente, oito meses antes da Copa já se começa a vender mais. Acho que nessa, por ser no Brasil, o aumento de vendas deve começar uns dois anos antes", diz ele.

TRÊS SEMANAS
Nem todos os pequenos empresários veem tantas oportunidades com o campeonato de 2014. Túlio Tallini, dono de um hostel na cidade de São Paulo, diz que "a Copa vai durar três semanas no mês de julho, e já temos uma ocupação muito boa nesse mês do ano".

Ele não decidiu se irá aumentar os preços durante o evento, mas está propenso a tomar essa medida.

 

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