Peugeot 308 é mais confortável do que esportivo

A Peugeot finalmente se convenceu: o asfalto nacional difere -e muito- do piso europeu. Até agora, os hatches médios da marca, de calibragem esportiva, sofriam com buracos e valetas. O 308 chega para mudar essa história.

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O modelo vem da Argentina com um acerto mais macio que o do 307, seu antecessor. Mesmo assim, é bem mais firme que os hatches da Fiat -o mínimo que um fiel cliente Peugeot esperaria.

A versão 1.6 "flex" (122 cv) tem bom comportamento dinâmico, mas falta fôlego nas ultrapassagens. Apesar da potência (a maior entre os hatches médios de entrada), é preciso recorrer ao câmbio manual de cinco marchas para manter o pique.

O ganho de 9 cv em comparação ao 307 1.6 se deve a mudanças como a adoção do comando variável das válvulas de admissão, que, segundo a Peugeot, proporciona melhores médias de consumo.

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Outra novidade exclusiva do 1.6 é a aposentadoria do tanquinho (reservatório extra de gasolina que ajuda nas partidas a frio quando há somente etanol no tanque). Em seu lugar entra o sistema Flex Start, desenvolvido pela Bosch. Sua função é pré-aquecer o combustível que será injetado na câmara de combustão.

Os preços do novo Peugeot começam em R$ 53.990. Os principais itens de série são direção eletro-hidráulica, ar-condicionado, duplo airbag, freios ABS e para-brisa acústico, que ajuda a diminuir o ruído dentro da cabine.

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A versão topo da linha (Griffe) custa R$ 71 mil e traz motor 2.0 "flex" (151 cv), controle de estabilidade, LEDs no para-choque, seis airbags e o defasado câmbio automático de quatro marchas. Para compensar, a versão 1.6 turbo (165 cv) deve chegar em outubro, com caixa sequencial de seis velocidades.

O jornalista viajou a convite da Peugeot, que cedeu o carro para avaliação