Meio minivan, meio perua, Chevrolet Spin chega com as virtudes e os vícios de ambas
RICARDO RIBEIRO
DE SÃO PAULO
A Chevrolet deu nesta semana mais um passo em seu plano de renovação da linha. A minivan Spin é o sétimo de uma sequência de nove lançamentos programados para até o final deste ano.
O modelo de desenvolvimento global já é feito em São Caetano do Sul (SP) e divide plataforma com o sedã Cobalt. Também será produzido e vendido na Ásia.
Com opções de cinco e sete lugares, a Spin, no Brasil, substituirá, em uma só tacada, a Meriva e a Zafira.
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A Folha avaliou o modelo, que chega às concessionárias da marca no início deste mês.
Em velocidades constantes, o motor 1.8 flex de até 108 cv mostra bom fôlego e agrada ao trabalhar com suavidade e pouco ruído.
Já o câmbio automático de seis velocidades -compartilhado pelo Cruze- deixa a tarefa de guiar mais fácil, apesar de resistir demasiadamente em subir as marchas em certas ocasiões.
A suspensão, ajustada para oferecer conforto, carece de rigidez, especialmente para um veículo de teto elevado, que tende a inclinar mais em curvas e mudanças repentinas de trajetória.
Por fora, há muito das linhas do Cobalt, principalmente na dianteira e na lateral, que também traz portas marcadas por vincos fundos e maçanetas pintadas na cor da carroceria. A traseira reta lembra a de uma perua.
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PREÇOS
Em relação aos modelos familiares de mesmo porte, a Spin chega a preço competitivo e bem equipada por itens de série.
Todas as versões trazem ar-condicionado, freios ABS, airbag duplo e vidros elétricos. A versão de entrada, a LT de cinco lugares e câmbio manual, custa R$ 44.590.
Incluir transmissão automática e controlador de velocidade de cruzeiro sobe o preço para R$ 49.690 -quase o mesmo de uma Nissan Livina em configuração equivalente.
Já a LTZ, com acabamento mais caprichado, barras no teto, controles do computador de bordo no volante e sete lugares sai por R$ 50.990 (manual) e R$ 54.690 (automática). Há, ainda, bancos de couro e telas nos encostos de cabeça como opcionais.
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A expectativa de venda da montadora é de 3.000 unidades por mês, em média
O modelo será chamado pela Chevrolet de "o" Spin, com o argumento de que o carro é um legítimo MPV, sigla em inglês para veículo de proposta múltipla, e tão "masculino" quanto o Fiat Doblò.
O formato da carroceria e o comportamento dinâmico, porém, estão mais próximos dos de uma minivan, que seria "feminina".
Independentemente do gênero, a Spin ou o Spin tem bons predicados para competir no mercado. E a maioria deles está no seu interior.
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