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05/06/2016 - 02h00

No Brasil, Bancos são mais rigorosos ao conceder crédito, diz presidente da Anef

FERNANDO VALEIKA DE BARROS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

CEO da Fiat Chrysler Finanças, Gilson Carvalho assumiu, em maio, a presidência da Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras).

Apesar do cenário ruim da economia, o executivo acredita na retomada do setor.

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Folha - Em 2015, o total de veículos financiados no Brasil chegou a 5,31 milhões de unidades entre novos e usados, queda de 16,9% na comparação com 2014. Qual é a saída?

Gilson Carvalho - À medida em que o governo acerte as contas públicas e a atividade econômica comece a se reestabelecer, a confiança voltará e o nosso mercado começará a deixar a crise para trás.
Hoje, há boas oportunidades para quando a retomada acontecer. O automóvel continua a ser um símbolo de realização para os brasileiros.

Qual o efeito da crise nas carteiras dos bancos?

Ao contrário do que aconteceu com o mercado imobiliário dos Estados Unidos, onde o crédito foi oferecido mesmo a quem não tinha garantias, as instituições financeiras no Brasil foram mais rigorosas na análise.

Há alguns anos, havia quem financiasse um veículo com zero de entrada e entre 48 e 60 meses para pagar. Agora, a média é que o comprador pague entre 25% e 30% de entrada.

O lucro de bancos que financiam carros é grande?
Não acho. Em média, os bancos ligados às montadoras cobram uma taxa de 24% ao ano pelo empréstimo para a compra de veículos. Considerando que a taxa de juros básicos é de 14% ao ano no Brasil e que há impostos e custos, no fim, o banco ganha cerca de 3% em uma operação com riscos.

 

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