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23/05/2011 - 07h34

Mercedes C250 é o primeiro carro com acesso à internet

FELIPE NÓBREGA
ENVIADO ESPECIAL A CAMPINAS

O luxo sempre foi a principal matéria-prima do menor e mais tradicional sedã da Mercedes. Mas, do dia para a noite, o Classe C resolveu abandonar o rótulo de carro careta para virar o galã modernoso entre os "premium".

Não que ele tenha perdido a sobriedade e o charme dos cabelos grisalhos. Mas agora os faróis de contornos raivosos e o novo pacote tecnológico (oferece, pela primeira, internet a bordo) transformaram o Classe C numa espécie de George Clooney alemão.

É com essa imagem que a Mercedes planeja dobrar as vendas do modelo para cerca de 700 unidades por mês -ele sempre emplacou mais que BMW Série 3 e Audi A4.

Divulgação
Mercedes C250 tem aceso à internet
C250 tem aceso à internet e chega a 100 km/h em 7,9s

O otimismo deve-se ao bom conjunto mecânico do Classe C, que esbanja saúde com o motor 1.8 turbo com injeção direta de combustível (o sistema minimiza perdas de combustível na combustão).

Na versão avaliada, a C250, a mais luxuosa da gama, os 204 cv empolgam, mas não chegam a tirar a gravata do motorista do lugar. Na pista, o carro cravou 100 km/h em 7,9s. Apenas 1s mais rápido do que a versão C180 de entrada, que custa R$ 75 mil a menos e também traz o novo câmbio de sete marchas.

Para justificar os R$ 192 mil cobrados pela C250, a Mercedes recheia o modelo com acessórios extras, como o sistema que estaciona o carro sozinho em vagas paralelas e os faróis de xenônio direcionais (acompanham o esterçamento das rodas de aro 17), além do kit de navegação com GPS, DVD e acesso à internet.

"Para por o carro em modo on-line, o usuário precisa de um telefone celular Bluetooth compatível com um plano de dados [3G]", explica Evandro Bastos, gerente de marketing da Mercedes.

Digitar endereços eletrônicos ou e-mails, no entanto, é um exercício de paciência. Como mecanismos de abertura de cofres, um botão giratório no console seleciona letra por letra. Fora que, em túneis, o risco de perda de sinal aumenta.

Talvez consumidores ainda prefiram um Classe C mais com o jeitão de George Clooney do que o do Bill Gates.

A montadora cedeu o carro para teste

INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
0/xx/11/4239-3092; www.maua.br

 

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