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20/06/2011 - 13h08

Montadoras estimulam "lobby" por carro elétrico

DE SÃO PAULO

Os carros elétricos ainda estão longe do Brasil. Apesar de não emitirem poluentes, a falta de legislação específica faz com que paguem as mesmas taxas aplicadas aos carros com motor acima de 2.0, as mais altas do mercado.

Esse cenário fez com que os fabricantes decidissem passar à população a tarefa de pressionar o governo em prol do carro limpo.

Divulgação
Sem redução fiscal, carros como o Chevrolet Volt terão preço proibitivo
Sem redução fiscal, carros como o Chevrolet Volt terão preço proibitivo

O primeiro passo é despertar no consumidor o interesse pela tecnologia. Desde o início do mês, a Nissan promove testes itinerantes com o Leaf pelo país. Os motoristas podem ter contato com o carro que, em vez de gasolina, usa energia elétrica para rodar até 160 km com uma recarga da bateria.

Já a Mitsubishi apresenta seu pequeno i-MiEV em eventos técnicos. O carro gasta só R$ 0,03 de energia para percorrer um quilômetro -se fosse a gasolina, gastaria R$ 0,21. O compacto vai estar em Brasília na terça (21), em seminário sobre novas tecnologias.

A Chevrolet levaria o Volt a uma badalada festa em São Paulo, ontem, para a primeira aparição pública no Brasil do "plug-in" (abastecido tanto com eletricidade como com gasolina). No evento, a energia gerada pelo pessoal na pista de dança movimentaria a base onde ficaria o carro.

TRENÓ DE NEVE

Segundo Pietro Erber, presidente da ABVE (associação do veículo elétrico), há tributo específico até para trenó de neve, mas não para os elétricos. "Esses carros pagam 25% de IPI, quase três vezes mais do que um modelo 1.0, que emite poluentes."

Nos Estados Unidos, o incentivo aos "verdes" é do governo, que reduz impostos para que custem no máximo 50% mais que carros do mesmo porte a combustão.

Vários conceitos elétricos estão em exibição no Salão de Buenos Aires, como o Renault Fluence Z.E., que começa a ser vendido na Europa no segundo semestre.

"Mesmo ciente que o etanol no Brasil é mais viável, parece impossível pensar a longo prazo sem os elétricos", diz o engenheiro Carlos Henrique Ferreira, gerente-geral de Relações com a Imprensa da Renault.

 

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