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03/09/2011 - 07h10

Primeiro carro nacional de uma porta comemora 55 anos

FELIPE NÓBREGA
DE SÃO PAULO

O que mais um fabricante italiano de motos e de geladeiras nos anos 50 poderia inventar se não o Isetta? Com apenas 1,35 m de altura, o carrinho logo chegou ao Brasil, inaugurando em 1956 a indústria automobilística nacional.

Rafael Hupsel/Folhapress
Teto de lona do Isetta é usado para sair em caso de emergência, caso a única porta trave
Teto de lona do Isetta é usado para sair em caso de emergência, caso a porta trave

Mas, por ter só uma porta, historiadores não o reconhecem como o primeiro carro feito no país.

Acomodar-se na cabine em forma de ovo era o mais inusitado. Era preciso entrar de costas e ir abaixando a cabeça conforme o corpo ia se aproximando do banco inteiriço, que acomodava bem só mais outro adulto.

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Para fechar a porta, era preciso esticar o braço e puxar o volante preso nela. No painel só havia o velocímetro --limitado a 100 km/h. Naquela época, marcador de combustível era item incomum.

Já o teto solar não sinalizava luxo. Servia mesmo como "saída de emergência" ou como janela. Era geralmente por cima que o motorista passava o dinheiro do pedágio.

Apesar de revolucionário, o "pai" do smart teve vida curta no Brasil. Apenas 3.300 Romi-Isetta foram produzidos até 1961.

Sem os incentivos fiscais que o presidente Juscelino Kubitschek dava aos carros com pelo menos duas portas, o Isetta nacional custava 60% mais caro que o Fusca.

EVENTO

Quem quiser ver o Isetta de perto poderá ir ao encontro de aniversário do Romi-Isetta neste sábado (3), a partir das 9h, na Fundação Romi (Av. Monte Castelo, 1095), em Santa Bárbara d´Oeste (135 km de SP).

 

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