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06/09/2011 - 07h46

Carro moderno é mais barato de consertar

FELIPE NÓBREGA
DE SÃO PAULO

Brasileiro escolhe o carro pela aparência, porém são os custos de manutenção e utilização do veículo que determinam o grau de satisfação do proprietário -mais até do que desempenho e conforto.

É o que revela pesquisa da consultoria J.D. Power, divulgada em agosto, com 5.000 motoristas pelo país.

Para o maior grupo (31%), seguro, consumo de combustível e gastos com oficina aparecem no topo das preocupações. Donos de compactos são os que mais reclamam.

Para quem não quer ter surpresas com a conta na funilaria, foi divulgado no final do mês passado a edição 2011 do CAR Group, índice que classifica os veículos quanto a facilidade e valor de reparo em caso de batidas leves.

Realizado pelo Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária), o estudo serve ainda para precificar o seguro e a franquia de cada veículo, informa a seguradora Allianz. Ao todo, 51 modelos nacionais e importados passaram por testes de impacto.

Uma das conclusões do órgão é a de que carros com projeto moderno são mais baratos de consertar. "Até porque exigem menos tempo de mão de obra na oficina", observa Claudemir Rodriguez, analista técnico do Cesvi.

Talvez isso explique por que o veterano Fiat Palio Fire foi mais mal avaliado que rivais ao apresentar maior índice de reparabilidade.

Projetado nos anos 90 e praticamente igual até hoje, ele recebeu nota 22, ante 12 do atualizado Ford Ka. Mas é do reestilizado Volkswagen Polo Sedan a melhor nota: 11 (cada ponto equivale a R$ 260; veja tabela abaixo).

Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress

O CAR Group mostra ainda que as marcas francesas estão se esforçando para espantar a fama de careiras.

Tanto que o Citroën C4 Pallas agora aparece como o médio de menor custo em caso de pequenos consertos.

Empresas como a Toyota e a Honda não cederam seus veículos para os ensaios e ficaram de fora do ranking.

Outros que reduziram os custos de reparabilidade nos últimos tempos foram as versões "aventureiras", quase sempre recheadas de badulaques onerosos para imitar os utilitários "off-road". O recém-modificado Renault Sandero Stepway, por exemplo, recebeu nota 16, ante 15 da versão normal do compacto.

"As primeiras gerações de 'aventureiros' tinham muitas adaptações e isso encarecia também o seu conserto", explica Kai Hohmann, responsável pelo desenvolvimento de produtos da linha Volks.

Editado anualmente, o índice do Cesvi pode, a pedido das seguradoras, ganhar atualização mensal a partir de 2012, estimulando assim a competição constante entre as montadoras pelo menor preço de peças e serviços.

 

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