Avaliamos o Cruze, o substituto do Vectra

	Fabio Gonzales/divulgação
	Com visual moderno, bom acabamento e motor Ecotec 1.8 16V 'flex', Chevrolet Cruze chega por R$ 67,9 mil

O Cruze chega para substituir um Vectra há muito superado pelos japoneses.

Projeto global, o novo Chevrolet tem a difícil tarefa de recolocar a marca na acirrada disputa do mercado de sedãs médios.

Sucesso nos EUA e pilar da reestruturação da GM, o Cruze brigará não apenas com os líderes Toyota Corolla e Honda Civic (que muda em 2012) mas também com o estreante Hyundai Elantra, o VW Jetta e os franceses Renault Fluence e Peugeot 408.

A dianteira imponente e as linhas laterais deste Chevrolet compõem um conjunto moderno e agradável. As linhas arrojadas do painel, com a parte central destacada, deixaram o interior mais moderno que o visual externo.

Bem equipado, Cruze mira clientes do líder Corolla

Com 4,60 m de comprimento, 1,79 m de largura e 2,69 de entre-eixos, o novo sedã trata bem os ocupantes, mesmo os do banco traseiro.

A posição de guiar é confortável. O volante, com ajuste de altura, fica sempre à mão.

MUDANÇAS NO BRASIL

A Folha guiou o Cruze automático (seis marchas) por 200 km entre Düsseldorf e Frankfurt. O motor não respondeu como o esperado, e seu nível de ruído é elevado em velocidades médias.

O conjunto mecânico da unidade avaliada, porém, não é o mesmo da que será vendida no Brasil. Pedro Manuchakian, diretor de engenharia da Chevrolet, promete a correção desses defeitos.

O modelo testado tinha motor 1.8 a gasolina de 138 cv. O Cruze que já entrou em produção em São Caetano será um 1.8 "flex" (144 cv).

De acordo com Manuchakian, o câmbio automático do modelo brasileiro foi recalibrado para fazer as trocas de marcha mais cedo e evitar o trabalho em rotações altas. Portanto, espera-se que o Cruze brasileiro seja melhor que o dirigido na Alemanha.

O jornalista viajou a convite da Chevrolet, que cedeu o carro para avaliação