Simplicidade do desenho nórdico descansa os olhos
VERA GUIMARÃES MARTINS
ENVIADA ESPECIAL A MILÃO
Frequentar a Semana de Design de Milão é mais ou menos como encarar uma overdose, tal a esbórnia de formas, cores, materiais, texturas e novas tecnologias de manufatura. A ingestão cavalar de informação é sempre uma viagem, mas o excesso acaba provocando um efeito rebote.
Nessa hora, nada como o rigor e a leveza do design escandinavo para dar um nó na garganta e pôr tudo em perspectiva. O desenho nórdico funciona como reserva de simplicidade para mostrar que o mínimo pode ser mais que suficiente; tudo ali é o que parece ser, nada é mais do que deve ser.
O minimalismo escandinavo obedece à mesma norma do "menos é mais" celebrizada pelo arquiteto alemão Mies Van Der Rohe, mas, diferentemente da escola Bauhaus, em que a geometria predomina sobre a biologia, seu mobiliário tem linhas orgânicas e escala humana.
A norma é seguida à risca pelos atuais nomes do design nórdico presentes em Milão, seja no estande da Artek, cuja peça de resistência são ainda as criações de Alvar Aalto, seja em outras mostras expostas na Triennale ou exposições menores em Lambrate.
Emerson Perez/Folhapress | ||
Cadeira alta, do finlandês Alvar Aalto |
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