Profissional deve passar por 3 fases antes de trocar de emprego
LEOPOLDO ROSALINO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Fernanda Mendonça, 33, estava há dois anos em uma companhia de marketing quando decidiu mudar de emprego. "Gostava muito [da empresa], mas já não tinha mais para onde crescer, estava me desmotivando", confessa.
Ela conta que determinou a si mesma um objetivo: trocar de emprego em 2011. A partir disso, começou a busca por uma nova colocação.
Por meio de uma amiga, Mendonça soube do processo seletivo de uma grande instituição bancária e se candidatou. Depois de uma longa bateria de testes, ela foi aprovada e trocou a empresa de pequeno porte uma maior.
O processo pelo qual Mendonça passou é geralmente muito doloroso para um profissional: encontrar a hora certa de trocar de empresa. No caso dela, a desmotivação foi o principal sinalizador desse momento.
Mas segundo Marcelo Cuellar, "headhunter" da consultoria Michael Page, há outras formas de identificar o momento ideal de buscar um novo posto. "Um dos sinais é aquela sensação de tristeza aos domingos por saber que cinco novos dias lhe separam da felicidade, outro é quando você encara novas responsabilidades na empresa como 'mais trabalho' e não como possibilidade de crescimento."
Já Cíntia Silva, gerente da consultoria Work Able, afirma que a queda no rendimento e a falta de vontade de ir trabalhar podem ser apontadas como sinais certeiros da hora de trocar.
SINAIS
Se não houver desmotivação, a mudança é desnecessária? Nem sempre. Marcelo Cuellar, propõe um ciclo em três fases que deve ser completado em uma empresa antes da decisão.
1. Sorte de principiante: momento em que, ao chegar à empresa, tudo é positivo e dá certo.
2. A hora da dificuldade: quando todas as coisas dão errado ao mesmo tempo. É quando não se pode desistir e deve-se mostrar o potencial.
3. Comprovação de sucesso: passada a dificuldade, o trabalhador consegue comprovar sua capacidade e registrar seu sucesso.
Para Cuellar, sair antes do fim do ciclo não é ideal para a carreira de nenhum profissional.
No caso de Mendonça, hoje realizada como gerente de negócios de um banco, saber a hora de mudar foi primordial para seu sucesso.
"A empresa em que estou cresce cada dia mais. Levantar todos os dias e ter motivação tornou tudo mais simples e fácil. O sucesso é consequência", considera.
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