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26/12/2011 - 07h02

Adesão depende de qualidade de curso

KÁTIA KAZEDANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ferramentas gratuitas on-line são úteis, mas nem sempre são utilizadas da maneira correta, segundo consultores entrevistados pela Folha.

"Os sites que oferecem consultas, cadastro de currículo ou cursos não devem ser buscados apenas no momento de desemprego", recomenda Luis Testa, gerente do site Vagas.com.br, de tecnologia para recrutamento e seleção.

A ideia é que sejam recursos constantes para ampliação de "networking" e para atualização profissional.

O engenheiro de produção Evandro Correia Silva, 37, não fez muitas pausas entre os cursos de "e-commerce" dos quais participou. No total, foram mais de 30 -muitos deles totalmente gratuitos.

Caio Cezar/Folhapress
Rafael Morim, que viajou de SC a SP por engano
Rafael Morim, que participa de seleções por redes sociais

"Optei por aulas on-line por falta de tempo", explica.

Mas abraçar todos os programas é contraproducente, segundo especialistas em RH.

Para Rodrigo Vianna, diretor da consultoria Hays, é preciso checar se a instituição tem qualidade e se os cursos são reconhecidos pelo MEC (Ministério da Educação). Além disso, diz, vale conhecer os professores.

Os cuidados se aplicam ainda às redes profissionais, que não param de surgir.

Para alguns cargos, como os de liderança, segundo Joseph Teperman, diretor da Flow Human Capital for Finance & Banking, as ferramentas não funcionam. Os filtros para selecionar profissionais, justifica, vão além das indicações das redes.

"Participar por participar é perda de tempo. O ideal é ter contas nas mais representativas", avalia o consultor da DBM Rogério Sepa.

ENTREVISTA VIRTUAL

De Florianópolis, o relações-internacionais Rafael Borim, 29, candidatou-se a uma vaga em uma empresa de São Paulo pelo LinkedIn. Foi chamado para uma entrevista no dia seguinte. Borim rumou para a capital paulista depois de verificar o endereço no site da empresa. Chegou correndo e descobriu que a reunião seria feita virtualmente.

Apressou-se de novo, dessa vez para encontrar um local com acesso à internet. Achou um café, onde conseguiu fazer a entrevista.

A vaga não foi dele, mas Borim afirma ter ficado mais atento ao funcionamento das ferramentas virtuais. Agora, diz não ter do que reclamar: todas as oportunidades seguintes vieram por meio de redes sociais.

 

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