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09/08/2012 - 15h00

Candidatos desempregados enfrentam preconceito em seleções

DE SÃO PAULO

Atualizado em 10/08/2012 às 13h11.

Estudo da Universidade da Califórnia em Los Angeles sugere que profissionais desempregados enfrentam preconceito dos recrutadores quando concorrem a uma vaga.

Segundo a pesquisa, o estiga sobre os desempregados diminui as chances de empregabilidade independentemente das qualificações do candidato e do tempo que os profissionais ficaram fora do mercado de trabalho.

O estudo foi feito com 47 recrutadores com mais de 13 anos de experiência em recursos humanos. Os pesquisadores enviaram o mesmo currículo a todos e pediram que escolhessem um gerente de marketing. A única diferença entre os candidatos é que em metade dos currículos foi informado que o profissional estava empregado e, na outra, que as pessoas não tinham trabalho.

Os que estavam empregados receberam avaliações melhores em competência e chances de contratação.

"Vemos candidatos com currículos excelentes sendo penalizados por algo que de maneira alguma reflete a capacidade dessas pessoas de contribuir para a empresa", disse Daniel Walters, que participou do levantamento.

Para o estudioso, os recrutadores têm que analisar uma quantidade muito grande de currículos e procuram "atalhos" (por exemplo, penalizar os desempregados) nem sempre eficientes.

"Os empregadores deveriam atentar que os preconceitos que ele têm ao ler currículos pode comprometer os esforços da companhia para recrutar as melhores pessoas", afirma Walters.

 

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