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23/05/2011 - 07h10

Expatriado volta ao Brasil para participar de trainee

JULIANO MOREIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O espaço obtido pelo Brasil no cenário econômico internacional tem sido determinante para que jovens optem por retornar ao país em busca de oportunidades oferecidas em programas de trainee de grandes empresas.

Ian Archibald, 25, administrador de empresas, é um exemplo. Filho de norte-americano com brasileira, o profissional se mudou para os EUA quando criança. No fim do ano passado, no entanto, despediu-se da família e dos amigos para participar do programa da Vale no Brasil.

Gabriel Lordello/Folhapress
O trainee Ian Archibald
O trainee Ian Archibald veio ao Brasil participar de programa da Vale

"Vejo no país vantagens e oportunidades de crescimento profissional que estão em falta nos EUA", destaca. Assim como o administrador, outros dois profissionais de sua turma no programa da mineradora seguiram o mesmo caminho de volta.

A gerente de atração e seleção de pessoas da Vale, Renata Romeiro, diz que a intenção dos jovens em voltar ao Brasil está ligada às possibilidades de carreira -mais atraentes aqui do que nos EUA e na Europa- e à execução de tarefas globalmente.

Acompanhando o cenário de internacionalização dos trainees, a Natura também identificou, dentre os 23.400 candidatos inscritos em seu programa, 40 brasileiros que vivem no exterior e 1.500 jovens de outras nacionalidades que moram fora.

GERAÇÃO

"Este movimento vem se intensificando, já que o Brasil está bem posicionado economicamente", analisa a gerente do escritório de liderança da Natura, Denise Asnis.

Os jovens têm oportunidades aqui, principalmente com a preocupação das empresas em atender a geração Y (nascidos entre 1978 e 2000), analisa Ricardo Dreves, diretor da Dreves & Associados, empresa de seleção de trainees.

Foco em prática é diferencial em programa no país

A tônica dos programas no Brasil traduz o movimento de retorno de jovens.

Para Denise Asnis, da Natura, ao contrário do que acontece aqui, o restante da América Latina enxerga o trainee como "observador". "Não se veem programas bens estruturados fora do país", diz a diretora da Viva Talentos, Iracema Andrade.

Daniel de Oliveira, 19, que foi aprovado no trainee da Teleperformance, de teleatendimento, passou de agente de atendimento a instrutor de treinamento. "Adquiri habilidades. Minha carreira mudou."

 

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