Escolha de MBA deve considerar nome da escola
MARIA CAROLINA NOMURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Desde maio, o CNE (Conselho Nacional de Educação) não mais credencia instituições não educacionais para terem o aval do MEC ao ministrar cursos de pós-graduação e MBA no país. Por isso, a escolha do curso deve levar em consideração o status da escola no mercado, opinam analistas.
Na avaliação de Armando Dal Colletto, secretário-executivo da Anamba (Associação Nacional de MBA) e diretor da BSP (Business School São Paulo), a regra é uma tentativa de regulamentação desses programas no país.
"A sigla MBA se transformou em uma palavra mágica e todo mundo a quer no currículo. Na prática, o programa é voltado a executivos que pretendem desenvolver capacidade de análise, de decisão e de gestão e que tenham experiência profissional."
Nesse sentido, a medida, diz Paulo Speller, presidente da Câmara Setorial do CNE, impactará apenas entidades desconhecidas e que usam a designação "MBA" para programas que nem sempre se caracterizam como tal.
"Universidades corporativas, fundações, ONGs e entidades de classe poderão ministrar esses cursos, mas não terão o diploma reconhecido pelo MEC", frisa. "Instituições não educacionais renomadas continuarão funcionando normalmente e serão reconhecidas por outros indicadores, como a qualidade de seu quadro de docentes."
IDIOSSINCRASIAS
No Brasil, segundo o Ministério da Educação, o MBA é uma pós "lato sensu" com carga horária mínima de 360 horas e professores com título de especialização. Pelos critérios da Anamba, a carga deve ser de 480 horas.
Para Graziella Comini, conselheira do Ipê (Instituto de Pesquisas Ecológicas), que integra a Rede Folha de Empreendedores Socioambientais e abre em 2012 seu primeiro MBA em negócios socioambientais, a nova legislação tem "idiossincrasias".
"O Ipê é credenciado para dar curso de mestrado profissional, cujos requisitos para reconhecimento são mais rigorosos do que os de uma pós", argumenta.
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