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05/07/2015 - 01h30

Quando a casa fica grande demais, venda e locação são opções para o dono

DOUGLAS GAVRAS
DE SÃO PAULO

Os filhos crescem, as prioridades mudam e de repente a "casa perfeita" acaba ficando grande demais, maior do que a necessidade da família.

Para adequar o tamanho do imóvel à rotina, o morador pode vender, alugar, mudar a configuração dos cômodos ou transformar o quarto vazio em escritório (e economizar o que gastaria com o aluguel de uma sala comercial). A ideia é evitar que a vantagem de ter espaço sobrando se transforme em problema.

O analista de finanças Miguel Ribeiro diz que, ao se perceber que a casa é maior do que a família precisa, a primeira recomendação é tentar vender o imóvel grande, mudar-se para um menor e aplicar o dinheiro que sobra.

Danilo Verpa/Folhapress
Percival e Adriane Deimann na casa em que viviam no Alto de Pinheiros
Percival e Adriane Deimann na casa em que viviam no Alto de Pinheiros

"Uma outra dica é buscar alguém que esteja na situação inversa: tenha um imóvel menor e busque um de grande porte. Algumas imobiliárias oferecem negociação direta, o que diminui custos."

Para quem quer manter o imóvel, há opções como abrir mão de um quarto para aumentar a sala, ou alugar o cômodo vazio por temporada.

O fenômeno de bairros com menos gente morando foi percebido pelo urbanista Kazuo Nakano, que defendeu uma tese de doutorado na Unicamp sobre o assunto.

Danilo Verpa/Folhapress
Percival e Adriane Deimann, no apartamento onde moram, na Vila Olímpia
Percival e Adriane Deimann, no apartamento onde moram, na Vila Olímpia

"Quando o apartamento está em um distrito do centro expandido, como Moema (zona sul), Itaim Bibi e Pinheiros (zona oeste), você tem unidades maiores e com menos gente morando", diz Nakano. "Em bairros do centro antigo, como República, Consolação e Bela Vista, também há menos gente morando por apartamento –e as unidades são menores do que as do centro expandido da cidade."

Em busca de uma moradia mais adequada a seu estilo de vida, Percival e Adriane Deimann trocaram a casa em que viveram por 15 anos (sem filhos) -e que foi projetada por ele- por um apartamento mais de 12 vezes menor. Eles doaram móveis, mudaram de bairro, transformaram toda a rotina. E garantem que não se arrependem.

Carolina Daffara/Editoria de Arte/Folhapress
 

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