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07/07/2011 - 07h46

Para quem não tem pressa, consórcio é melhor que financiamento

LIGIA SANCHEZ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A conta necessária para escolher a melhor opção entre financiar, entrar em um consórcio ou aumentar a poupança para comprar imóvel residencial envolve algumas variáveis. O perfil, a situação do comprador e a faixa de preço da moradia fazem a diferença.

Para quem não está pagando aluguel e não tem pressa, o consultor Alexandre Lignos, do portal de finanças pessoais IGF, indica a poupança como melhor opção, do ponto de vista puramente financeiro.

"Pode-se ganhar um quarto do tempo para juntar o mesmo valor que será desembolsado em um financiamento", afirma.

Mas para poupar é preciso disciplina e estratégia. "Tem que aumentar o valor a cada ano", diz Lignos.

Do ponto de vista do investimento, uma compra de imóvel bem feita pode ser mais rentável do que a aplicação em renda fixa, considera o consultor Ricardo Paixão, da Felisoni Consultores Associados.

Segundo ele, o segmento vem apresentando alta de 40% de valorização nos últimos anos, contra menos de 12% da poupança. "No entanto, eu não posso prever se esta curva vai continuar. É preciso analisar cada caso", afirma.

ALUGUEL E FINANCIAMENTO
O financiamento da casa própria ganha vantagem se a pessoa estiver morando de aluguel e encontrar um valor de prestação mensal compatível com o que paga.

"Neste caso, se a quantia que sobra para poupar é baixa, pode demorar em juntar o valor necessário para a compra. Some-se a isso o gasto com aluguel por mais tempo", explica Lignos.

A vantagem de partir para o financiamento é a chance de se mudar mais rápido para o próprio imóvel. Não se deve esquecer, entretanto, que a dívida pode levar 20 anos para ser quitada.

CAIXA
Ricardo Paixão lembra que a melhor opção para comprar imóvel é ter o dinheiro em mãos. "A pessoa estará em posição mais confortável para negociar". Quem não se encontra nesta situação, deve buscar o financiamento da Caixa Econômica, desde que seu perfil de renda e o preço do imóvel se enquadrem nos limites da instituição.

BANCOS E CONSTRUTORAS
Para considerar o financiamento diretamente com bancos, é preciso considerar o caso do comprador, antes de compará-lo com as outras opções. Financiamentos com construtoras e consórcios são vistos como as piores formas de comprar imóvel, na opinião de Ricardo Paixão.

"Nos financiamentos de construtoras vimos muitas cláusulas e subcláusulas extremamente abusivas nos últimos anos, estão diminuindo em função da pressão dos órgãos de defesa do consumidor", comenta.

CONSÓRCIO
O consórcio para compra de imóveis pode ser considerado por quem não tem pressa para se mudar, pelo fato da chance de ser sorteado com a carta de crédito ser menor quando não se tem aporte para passar à frente.

É preciso cuidado com cláusulas do contrato e idoneidade da administradora do grupo. "Todos os imprevistos que estão fora da alçada do investidor tornam esta opção mais arriscada", afirma o consultor Ricardo Paixão.

Por outro lado, o consórcio oferece melhor ajuste financeiro, segundo Alexandre Lignos. "Na maioria dos casos, paga-se menos juros".

 

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