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16/10/2011 - 07h45

Assessoria esportiva evita desperdícios

FRANCINE LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As assessorias esportivas que atuam em condomínios parecem já contar com as falhas nas academias entregues pelas construtoras para oferecer seus serviços.

Fábio Gandia, da UP Gestão Esportiva, afirma que já viu salas de ginástica com exageros como seis espaldares, 15 bolas suíças e 20 colchonetes convivendo com apenas um banco de supino e outros quatro aparelhos.

Alexandre Rezende/Folhapress
O professor Bruno Fernandes comanda aula de hidroginástica em piscina de condomínio na zona sul de São Paulo
O professor Bruno Fernandes comanda aula de hidroginástica em piscina de condomínio na zona sul de São Paulo

Haroldo Silva, síndico de um condomínio-clube com 368 apartamentos na Granja Julieta (zona sul), decidiu chamar uma assessoria esportiva durante um período de férias escolares. "Faltava alguém para controlar o uso do espaço", diz Silva.

Contratada para promover atividades coletivas, a Natural Sport percebeu que, embora grande, a área de lazer não era bem aproveitada.

Das três piscinas, a climatizada ficava num corredor onde ventava: ninguém usava. Dos três salões de festas, um estava esquecido.

Com o gasto de R$ 10.500 aprovado em assembleia por maioria simples, a piscina olímpica foi fechada.

Hoje a grade de aulas inclui dança de salão, ioga, pilates, natação, hidroginástica, motricidade e lutas para crianças. Tudo isso por R$ 35 adicionais no condomínio.

Com baixo custo, transformar o térreo em clube com professores pode ser um bom negócio. Principalmente se as atividades coletivas são variadas o bastante para agradar a gregos e troianos --ponto crucial para que a maioria aceite dividir custos mensais.

Para Marcelo Mahtuk, da administradora de condomínios Manager, as decisões sobre quais aulas incluir na grade ou quais serão os horários de cada atividade devem sempre seguir a vontade da maioria presente em assembleia.

INFRAESTRUTURA
Um bom serviço não depende necessariamente de estrutura completa no prédio nem de um orçamento de cinco a seis dígitos.

Segundo Marcus Vasconcellos, da Quality Soluções Esportivas, diversificar as atividades aproveitando quadra, piscina e outras áreas disponíveis é uma forma de aliviar a disputa pelo uso dos aparelhos, no caso de academias de poucos recursos.

Mesmo quando nem aparelhos há, é possível orientar exercícios mais complexos com pesos livres e acessórios.

"O investimento para montar uma sala assim é bem baixo", avalia o personal trainer Artur Hashimoto. "Porém, exercícios desse tipo exigem mais consciência corporal, e aí é sempre melhor ter um profissional ao lado, o que aumenta o custo", diz.

Os valores da assessoria esportiva variam conforme lugar, número de aulas e o tipo de serviço prestado. O preço da hora do personal trainer varia entre R$ 30 e R$ 200.

O importante é escolher bons profissionais para a orientação. Os professores devem ser diplomados e, preferencialmente, ter experiência com diferentes públicos, como idosos e crianças.

 

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