Réveillon: evite problemas ao alugar apartamentos no litoral
ANA PAULA CAMPOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
CARLOS ARTHUR FRANÇA
DE SÃO PAULO
Com preços que variam de R$ 170, uma quitinete em Santos, a R$ 8.000, uma casa de 15 quartos em Ilhabela (198 km de São Paulo), a pesquisa é a melhor forma de adequar o orçamento a uma boa virada de ano.
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Páginas de internet que reúnem imóveis disponíveis para o aluguel de temporada -de até 90 dias- facilitam a vida dos locadores, que podem comparar preços de unidades e endereços. No entanto, especialistas indicam que o contrato não seja fechado à distância.
Isadora Brant/Folhapress |
Placa de aluguel na praia de Boiçucanga, em São Sebastião |
Conhecer pessoalmente o imóvel antes da viagem previne o locatário de frustrações como uma localização distante da praia ou a falta da mobília combinada, aconselha Décio Galvão, corretor da Décio Imóveis, de São Sebastião.
Além de checar as condições da unidade e ter certeza de que os dois dormitórios comportam as prometidas seis pessoas, é preciso conferir a distância em relação às praias que se quer visitar.
Outro ponto importante em questão é investigar a vizinhança para saber se há serviços na região, como padarias e supermercados.
O locatário também deve aproveitar e checar o funcionamento de chuveiros, geladeiras e eletrodomésticos, recomenda a corretora Ivonete Ogasawara, da Alse Imóveis.
No caso de apartamentos, é importante verificar se as vagas de garagem são cativas, ou seja, se o espaço para o carro está assegurado.
Se forem coletivas, há menos vagas do que apartamentos no prédio. Nesses casos, existe o risco de ter que deixar o carro na rua ou recorrer a estacionamentos pagos -mais um motivo para conhecer o entorno.
"Se não puder vir, vale pedir para algum conhecido no litoral visitar a locação", sugere Gerson Frateschi, delegado do litoral norte do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis).
Contrato
Na hora de fechar o negócio, proprietário e locatário devem estar atentos para o que estará no contrato.
Além de datas de entrada e saída, valores e formas de pagamento, eventuais multas e o número de pessoas que estarão no imóvel também devem estar registrados.
O número de copos, talheres, pratos, panelas e outros utensílios domésticos precisa ser checado na entrada da locação.
O pagamento normalmente é feito com um depósito de 50% antecipado e outro de 50% ao final da temporada.
"Em geral pede-se também um cheque-caução, que será devolvido para o inquilino ao término da locação, se não houver danos", diz Sarah Goldsztejn, corretora da Kasa Imóveis, imobiliária que atua na Baixada Santista.
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