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12/06/2012 - 07h05

Controle de desperdício também é tática verde

LUCIANO FELTRIN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O empresário José Cláudio Fonseca, 47, sempre quis ter um negócio sustentável.

A intenção virou realidade há quase um ano, quando Fonseca abriu, em Belo Horizonte, a Ekofootprint, gráfica que usa máquinas que geram 90% menos resíduos do que as convencionais.

As 40 mil impressões diárias da empresa saem de máquinas que só trabalham com cartuchos feitos a partir de produtos vegetais. A tinta é produzida com corantes sem solventes tóxicos.

Enquanto uma impressora a laser comum gera 200 quilos de detritos para imprimir 330 mil páginas, uma máquina desse tipo produz pouco mais de 10,5 quilos.

Os efeitos também podem ser sentidos na cadeia de transporte e logística.

Pedro Silveira/Folhapress
A Ekofootprint, de José Cláudio Fonseca, é uma gráfica que desperdiça quantidades menores de papel
A Ekofootprint, de José Cláudio Fonseca, é uma gráfica que desperdiça quantidades menores de papel

"As impressoras da Ekofootprint usam quatro cartuchos, e as convencionais, 12. Para abastecer as máquinas comuns, é necessário ter muito mais caminhões poluentes nas ruas", afirma Fonseca.

A empresa também é sustentável no uso do papel. As sobras vão para a reciclagem. Recentemente, a Ekofootprint encontrou um fornecedor que tem um modelo de produção mais coerente com a filosofia da gráfica. "Ele usa bagaço de cana para a produção. Ou seja, não é preciso derrubar eucaliptos", afirma Fonseca.

Negócio: gráfica
Como torná-lo sustentável: usar papel reciclado e impressoras e copiadoras que trabalhem com menos resíduos tóxicos
Investimento inicial: R$ 250 mil (franquia)

 

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