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07/06/2011 - 07h14

Caixa no azul é primeiro passo para conquistar investidor

JORDANA VIOTTO
ENVIADA ESPECIAL AO RIO

Micro e pequenas empresas que precisam se capitalizar para crescer devem acertar seu fluxo de caixa antes de se sentar à mesa com investidores.

Esse é o principal conselho de Amy Millman, presidente e cofundadora da Springboard Enterprises, empresa que apoia empreendedoras que procuram investidores para ampliar suas empresas.

Violetkaipa/Shutterstock
ORG XMIT: 53616c7465645f5fdf78f1222c312405 Male hand drawing a chart isolated on white background. Photo Violetkaipa / Shutterstock ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Empresas iniciantes devem levar a sério suas finanças

"Quase nunca vejo empresas iniciantes levando a sério suas finanças. Uma vez que você fizer isso, diversas oportunidades de investimento vão aparecer."

A executiva participa de um evento voltado a empreendedoras, promovido pela Dell, fabricante de computadores, no Rio de Janeiro.

Caixa não é o único problema que empresários enfrentam em relação a investidores: eles também têm dúvidas sobre o valor que podem solicitar.

Daphne Dufresne, sócia da empresa de investimento RLJ Equity Partners, pontua que fundos, em geral, não investem em um negócio mais do que 10% de sua capacidade.

"Essa é uma medida que as empresas podem ter como referência para saber quanto solicitar aos investidores."

Ela mencionou também a questão a respeito do controle da empresa. "Se esse é o problema, é possível fazer contratos em que o empresário mantém o controle do negócio e o investidor fica com a parte minoritária", diz Dufresne.

É preciso, no entanto, cuidado com a escolha dos investidores. "É como um casamento", compara Millman.

Pamela Contag, executiva das empresas Cygnet Biofuels e Origen Therapeutics, que obtiveram investimentos, indica que os candidatos a investimentos de "private equity" (fundo de participação) e "venture capital" (capital de risco) tenham uma lista de perguntas ao investidor e verifiquem se ele acredita realmente no negócio.

"Fique longe dos investidores difíceis, porque, se começa assim, é o investidor errado."

Na opinião das executivas, o ideal também é que o investidor tenha experiência em empreendedorismo e "saiba o que significa fazer uma empresa dar certo".

Finalmente, o empreendedor deve confiar na intuição. "Se lá no fundo você não sentir que é o investidor certo, não assine o contrato", ressalva Lauren Flanagan, sócia das empresas de investimento Belle Capital e Phenomenelle Angels Fund I.

A repórter viajou ao Rio de Janeiro a convite da Dell

 

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