Audi A7 tem sistema de som opcional que custa R$ 36 mil

O que você faria com R$ 36 mil? Compraria um Punto 1.4? Daria entrada no apartamento? Viajaria com a família para a Europa?

Pois saiba que esse é o preço do sistema de som da marca dinamarquesa Bang & Olufsen, que equipa o Audi A7.

São 15 alto-falantes distribuídos no painel, nas quatro portas e até nas colunas "C", tentando reproduzir o que os audiófilos (fanáticos por som) chamam de palco sonoro.

Em um concerto, cada instrumento fica posicionado de maneira que, juntos, cheguem aos ouvidos dos espectadores de forma limpa e apurada. No A7, também.

	Editoria de Arte/Folhapress

Há tweeters escamoteáveis no alto do painel para reproduzir frequências agudas, provenientes de solos de guitarra --e de vozes peculiares, como a do Ney Matogrosso.

Trata-se de frequências direcionais, que sofrem interferência física.

Por isso os pequenos alto-falantes saem do painel para ficar na altura do ouvido dos ocupantes, que sentam em quatro bancos individuais.

No console, uma caixa central completa o sistema 7.1 Dolby Digital.

Divulgação

Audi A7 Sportback no Brasil parte de R$ 323,9 mil

As frequências médias, as mais comuns, principalmente em MP3 e iPod, vêm dos alto-falantes das quatro portas. São protegidos por uma bela tampa de alumínio polido.

FUNK E CHÁ-CHÁ-CHÁ

Os fãs do "batidão" não ficarão desapontados com as frequências graves. No porta-malas, está um subwoofer
ativo capaz de gerar 180 W de potência --todo o conjunto de som chega a 1.300 W.

"É um som para aquele que é fanático por áudio. Se o dono preferir, pode escolher o som da marca Bose, que custa R$ 6.000", diz Paulo Kakinoff, presidente da Audi.

O A7 começa a ser vendido por R$ 323,9 mil, com a única opção de motor 3.0 V6 de 300 cv. Nessa mistura de sedã e silhueta de cupê, o A7 mira concorrentes como o Mercedes CLS e o BMW Série 5 GT.