Carro deve custar até 10% do valor da casa própria, diz economista
THAIS VILLAÇA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Com a atual oferta de crédito, ficou mais fácil comprar um carro zero quilômetro. O problema é quando os consumidores se endividam para ter um automóvel incompatível com sua renda.
Marcelo Justo/Folhapress |
Compra requer cuidados para não prejudicar o orçamento |
Segundo o economista Marcos Silvestre, autor do livro "12 meses para enriquecer - O plano da virada", o preço do carro não poderia ultrapassar 10% do valor da residência da família.
"Se o imóvel custa R$ 600 mil, o veículo não deveria custar mais que R$ 60 mil." Além disso, todos os gastos com o carro não devem superar 10% da renda mensal.
Mas há quem nade contra essa corrente. Em março, o fisioterapeuta Ricardo Gonçalves Neto, 32, comprou um Volkswagen Tiguan zero quilômetro (R$ 100 mil) sem ao menos ter casa própria.
"Passo boa parte do meu dia dentro do carro, queria um modelo confortável e seguro", diz. Ele, que ganha cerca de R$ 4.000 por mês, pagou o automóvel à vista.
Investir em um imóvel não está nos seus planos: "Apartamento, só quando quiser constituir família. Por enquanto, é mais cômodo morar com meus pais".
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