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04/07/2011 - 07h18

Ar-quente do carro é aliado em dias frios, mas requer manutenção

DE SÃO PAULO

O inverno já chegou e, em muitas regiões do país, é época de manhãs frias. Quem precisa sair de carro cedo encontra dificuldades.

Para não congelar no volante, uma opção é usar o sistema de ar-quente do veículo. O equipamento é, muitas vezes, esquecido pelo motorista, mas requer manutenção, mesmo quando está integrado ao ar-condicionado.

Divulgação
Esquecido, ar-quente do veículo é opção em dias frios
Esquecido, ar-quente do veículo é opção em dias frios

Em muitos carros, o ar quente é ligado diretamente no sistema de arrefecimento, usando a temperatura do motor para aquecer o ar que joga na cabine.

"Os dutos de ventilação acumulam impurezas e bactérias. O ideal é fazer a limpeza em oficina especializada pelo menos uma vez por ano", explica César Samos, da Mecânica do Gato.

Quem tem calor, deve ficar a tento. Mesmo quem não gosta de usar precisa ligar o ar-quente com regularidade.

"Nem que seja por alguns minutos, antes de entrar no carro. Isso evita que as peças danifiquem por falta de usa e ajuda a evitar que bactérias fiquem acumuladas no filtro de ar", alerta Samos.

Em sistema integrado ao ar-condicionado, é necessários ainda higienizar o evaporador e trocar o filtro.

"É importante trocar o filtro do ar-condicionado, em média, a cada seis meses e ligar o ar pelo menos duas vezes por semana", recomenda Amaury Oliveira, gerente de reposição da Delphi.

Outra dica é, antes de desligar o ar, ligar o ventilador por dez minutos para secar a umidade do sistema. Isso reduz odores desagradáveis.

VIVEIRO DE FUNGOS E BACTÉRIAS

Para o biomédico Roberto Figueiredo, especialista em saúde pública pela FGV (Fundação Getulio Vargas) o interior de um automóvel é um ambiente pequeno, fechado e onde o condutor passa um longo tempo respirando esse ar concentrado de fungos e bactérias.

"O primeiro sintoma é o lacrimejamento dos olhos, que é uma resposta do organismo contra um agressor. As lágrimas lavam seu olho", diz.

Caso a pessoa seja alérgica, a resposta é ainda mais intensa, afirma Paulo Saldiva, coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da USP (Universidade de São Paulo).

Segundo Saldiva, um ambiente infectado pode despertar crises de rinite, sinusite e até pneumonia em pessoas que nunca apresentaram doenças respiratórias. "Depende da resistência de cada um."

 

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