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11/11/2011 - 16h36

Zona sul do Rio: déficit de terrenos valoriza mais os usados

ANA PAULA CAMPOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A escassez de terrenos disponíveis para construção é a principal causa da maior valorização dos usados (26%) em relação aos novos (20%) na zona sul da cidade do Rio de Janeiro (RJ), analisa o diretor de geonegócios do Ibope Inteligência, Antônio Carlos Ruótolo.

Os dados são de uma pesquisa realizada pelo Ibope no período de abril a outubro deste ano.

A Grande Tijuca é a região que mais valorizou no semestre, com 32% de aumento nos preços dos novos.

Segundo Ruótolo, a Tijuca é um bairro tradicional, "similar a Mooca de São Paulo", que tem fácil acesso às regiões da cidade, mas que sofreu com as favelas que a envolve.

Com as UPPs, os moradores e o comércio começam a retornar à região.

GLAMOUR
A zona sul nobre, que engloba bairros como Leblon, Ipanema e Lagoa, inclina-se ao esgotamento de espaços e à verticalização.

O preço médio é de R$ 29.500 por m² -caso do Leblon, segundo a Lopes Rio.

"A zona sul carioca caminha para ser Manhattan", compara o diretor da imobiliária Lopes Rio, Luigi Gaino Martins.

A preferida dos turistas, Copacabana, não está incluída na seleta lista de bairros nobres.

"É uma área um pouco degradada, mais desorganizada. Do ponto de vista do investimento imobiliário não é tão interessante", considera Martins.

PROMISSOR
A região da Barra e do Recreiro é a grande aposta de Martins. "Entre todas as promessas brasileiras, é ela que irá sofrer a maior valorização", analisa.

O diretor argumenta que a área foi planejada para ser moderna, está preparada para crescer e é mais organizada que a zona sul.

Para ele, o preço médio do m² dos novos, que é R$ 5.518, ainda é vantajoso.

 

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