Município tem vias de acesso, mas falta transporte
MAÍRA SILVA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O securitário Roberto Alonso, 32, sempre morou no Jaçanã (zona norte de São Paulo). Agora, vai se mudar para Guarulhos. "Vou morar a dez minutos da casa dos meus pais e ainda continuarei em uma grande cidade", conta.
Isadora Brant/Folhapress |
Marcelo Rezende frequenta o parque Bosque Maia |
"Não conseguiria viver em um lugar 'parado'. Guarulhos é uma São Paulo menor, com vida noturna e apartamentos com melhores preços. Há shoppings, cinema e teatro."
Morador da cidade há anos, o empresário Marcelo Freitas Rezende, 30, vê a proximidade do aeroporto como um diferencial. "É um conforto, pois viajo muito a trabalho", considera. "Além disso, os melhores lugares de Guarulhos custam 50% menos que o metro quadrado da Vila Olímpia [zona oeste de São Paulo]", compara.
Para Rezende, umas das áreas mais agradáveis de Guarulhos é a região do parque Bosque Maia, "próxima a um circuito gastronômico".
TRANSPORTE
O ponto fraco da cidade é a ausência de transporte coletivo rápido. Há uma série de projetos que pretendem ligar o metrô ao aeroporto de Cumbica, mas nenhum efetivo.
Se falta transporte público fácil, trafegam por Guarulhos cerca de 300 mil carros. Com a principal entrada pela marginal Tietê, os moradores enfrentam o trânsito na saída do município.
Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress |
Guarulhos em números |
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