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31/07/2012 - 13h37

Empresa quer faturar R$ 20 milhões abastecendo lojas de roupas pela internet

FELIPE MAIA
DE SÃO PAULO

Ser a ponte virtual entre a indústria têxtil e os lojistas do comércio de roupas e acessórios é o objetivo do portal VestesBR, lançado oficialmente nesta terça-feira (31). A ideia é permitir que varejistas comprem diretamente das indústrias de modo on-line.

A meta é faturar entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões neste ano, e saltar para R$ 20 milhões em 2013.

A principal fonte de recursos são as taxas de comissão cobradas das indústrias que vendem produtos no site. Em média, o VestesBR fica com 7,5% do valor da venda.

Também há a expectativa de faturar com conteúdo de publicidade e com a venda da plataforma para empresas interessadas em montar sua própria loja virtual.

Além de oferecer a plataforma para a exposição e a comercialização das peças, a empresa diz que também faz o acompanhamento da entrega dos produtos. O portal garante entre 70% e 80% do valor da venda, para o caso de o comprador não pagar a empresa vendedora pela mercadoria --em cada transação, é cobrada uma taxa de 3% para viabilizar essa garantia.

Vanessa Wander, diretora comercial e uma das idealizadoras do projeto, admite que se trata de um risco. "No começo devemos ter problemas, mas é algo medido e que deve diminuir à medida que o volume de vendas aumentar", diz.

Por enquanto, há 30 fabricantes e 2.000 lojistas cadastrados. O objetivo é chegar a 250 marcas e 20 mil compradores cadastrados até o fim de 2013.

O VestesBR recebeu investimento de R$ 5 milhões de Diether Werninghaus, empresário que é filho de um dos fundadores da fabricante de equipamentos elétricos WEG. A expectativa é fazer mais um aporte de até R$ 12 milhões até o fim do ano que vem.

Esse é o primeiro investimento de Werninghaus em serviços de internet --ele atua no mercado de microcrédito para empreendedores--, seguindo uma tendência dos últimos meses de apetite dos investidores, inclusive internacionais, por serviços on-line em estágio inicial no Brasil.

"Os investidores enxergam o Brasil como bola da vez. Apesar da crise internacional, o poder de compra do brasileiro continua em crescimento", diz.

Ao contrário do modelo de negócios de outros fundos de investimento, que recuperam o valor de investido após algum tempo ao vender sua participação na empresa, a ideia do empresário é ficar no negócio.

 

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