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02/08/2012 - 18h01

Ambientalista defende os "ganjapreneurs", os empreendedores da maconha

DE SÃO PAULO

Legalizar a maconha medicinal irá fazer a arrecadação do governo crescer e também abrir um novo setor de negócios que usará a planta de várias formas.

Essa é a teoria do jornalista ambientalista Doug Fine, que lançou hoje nos EUA o livro "Too High Too Fail" --um trocadilho com uma expressão que ficou popular durante o auge da crise dos subprimes (hipotecas de alto risco) nos EUA: dizia-se que alguns bancos ou seguradoras eram muito grandes para quebrar, pois podiam levar com eles muitas outras empresas e pessoas.

"High" (alto, em inglês) é uma gíria para se referir a quem está sob efeito da maconha.

Fine estudou os "empreendedores" da maconha medicinal (ou seja, os fazendeiros que cultival a planta assim como os vendedores) na cidade de Mendoncino, no Estado da Califórnia, durante um ano. Segundo ele, essa horticultura gera milhões -no Estado pode-se usar maconha para fins médicos desde 1996. O governo federal dos EUA, no entanto, considera ilegal.

Ele afirma ainda que a economia da maconha pode ajudar na recuperação da economia americana -para ele, se repentinamente a substância entrar na base de produtos que podem ser taxados, o governo ganhará bilhões.

Fine deu uma entrevista à revista americana Fast Company, na qual detalha seu ponto de vista.

No Brasil há cerca de 1,3 milhão de dependentes de maconha, segundo pesquisa recente da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

 

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