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05/05/2011 - 07h14

Sucessão preocupa empresários; confira dicas para conduzir o processo

RAQUEL BOCATO
DE SÃO PAULO

A sucessão na liderança da empresa é uma preocupação que certamente figura na lista do que mais assusta micro e pequenos empresários brasileiros.

Disputas de família, falta de substituto para o fundador e pouca estrutura para a transição são, muitas vezes, barreiras que os empreendedores têm de ultrapassar.

Confira seis dicas para lidar com os principais desafios na sucessão de empresas familiares. As sugestões foram dadas pelos consultores Domingos Ricca, sócio-diretor da DS Consultoria Empresarial e Educacional, e Luiz Marcatti, sócio da Mesa Governança Corporativa, e pela advogada Elaine Rodrigues, do escritório Gabinete Jurídico.

Falta de sucessor

O fundador dá como certa a ida do filho para a direção da empresa. "O herdeiro não precisa assumir, mas fazer parte do conselho do negócio", indica Ricca.

Ausência do fundador

Em algum momento, ele terá de sair, mas é recomendável que seja feita uma transição, de até dois anos, com o sucessor. "O funcionamento do negócio, geralmente, está na cabeça do dono. É preciso transmitir isso, com criação de estrutura e regras", indica Marcatti.

Troca de estilos de gestão

"Não se trata da troca de uma pessoa por outra, mas de um modo de gestão por outro", destaca Marcatti. Muitas vezes o pequeno empresário, afirma ele, se alia a profissionais mais por confiança do que por competência.

O processo de transição deve respeitar esses dois estilos, ou uma pessoa de fora deve ser chamada para auxiliar no trâmite.

Lacunas no processo

Alguns empresários chamam os filhos para participar da administração, mas sem conferir a eles cargos e incumbências. O estilo "vai vendo como eu faço" dá margem para que o pai desautorize o filho perante a equipe.

"Uma falha na sucessão pode ser desastrosa", considera Ricca.

Falta de planejamento

É preciso ter prazos em mente, porque a transição é um processo que requer tempo e varia de oito meses a dois anos, segundo os especialistas.

Mistura de papéis

"A relação familiar pode conflitar com a profissional", indica Rodrigues. É preciso não perder o foco de que, na empresa, brigas familiares e desavenças de família devem ficar do lado de fora.

 

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