Audi lança A1 no Brasil, seu primeiro carro abaixo de R$ 100 mil
RICARDO RIBEIRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Audi lançou oficialmente no Brasil o A1 nesta segunda-feira (9). Partindo de R$ 89,9 mil, o compacto "premium" será o primeiro importado da marca abaixo de R$ 100 mil.
Tobias Sagmeister/Divulgação |
Audi A1 chega ao Brasil por R$ 89,9 mil |
O carro chega ao país com motor turbo 1.4 TFSI de 122 cv e 20,4 kgfm de torque. O câmbio é o automático S-tronic de dupla embreagem e sete velocidades. Borboletas atrás do volante permitem trocas manuais e mais esportivas.
Completo, o A1 tem itens como faróis de xenônio, com LEDs, e sistema multimídia, com tela escamoteável, como no sedã A8.
"O objetivo é oferecer em uma carroceria menor a mesma tecnologia e equipamentos dos outros carros da marca. Para nós, esse é o conceito de carro 'premium'", explica Paulo Sérgio Kakinoff, presidente da Audi no Brasil.
A estratégia também vale para itens de segurança. Airbags, freios ABS e controle eletrônico de estabilidade são de série no A1.
O som da Bose (R$ 3.374) e o teto solar (R$ 4.500) são opcionais. É possível escolher cores diferentes para o arco da carroceria e para as saídas do ar-condicionado, o que deixa o modelo R$ 2.140 mais caro.
O carro tem 3,95 m de comprimento, 1,74 m de largura, 1,42 m de altura e 2,46 m de entreeixos. No Brasil, o A1 tem como concorrente direto outro compacto "premium": o Mini Cooper. O modelo da marca comandada pela BMW acaba de perder equipamentos para ter uma versão partindo de R$ 80 mil.
Tobias Sagmeister/Divulgação |
Condução do compacto é divertida e refinada |
Na test-drive feito pela Folha, o A1 apresentou uma direção divertida e refinada. Segundo a montadora, o modelo atinge 100 km/h em 8,9 segundos e tem consumo de gasolina de 18 km/l (média combinada entre cidade e estrada).
O A1 começou a ser vendido na Europa em setembro. No Brasil, as primeiras unidades começaram a ser entregues no ano passado. São 600 carros reservados em uma pré-venda no Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro.
Contando com eles, a Audi planeja chegar a 2.200 A1 em 2011, o equivalente a 33% do total de 7.000 carros que a marca espera emplacar no país em 2011.
O planejamento, porém, pode mudar. Kakinoff confirmou que, baseado na alta demanda pelo modelo, solicitou à matriz mais 700 A1 na cota de importações destinada ao Brasil.
Leia mais sobre o A1 e o mercado de carros "premium" no caderno Veículos, neste domingo, na Folha.
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